28/11/2009

O Exercício e Os Jovens

O exercício físico especialmente desenvolvido para crianças promove grandes benefícios no desenvolvimento corporal. A criança adquire uma maior noção de seu corpo no seu espaço, o que implica uma coordenação motora mais fina e apurada. Isso ocorre porque ela é colocada em situações ainda não experimentadas, em que seu cérebro cria novas sinapses na tentativa de se adaptar. Outra contribuição importante para o crescimento da criança é o aumento do pico noturno de GH (hormônio do crescimento) nos indivíduos que praticam exercício, que é verificado empiricamente, mas ainda não tem suas causas totalmente esclarecidas.

Quanto à componente psicológica, o exercício exerce sua contribuição especialmente na forma de esporte. A criança e o adolescente aprendem, na prática desportiva, lições de educação, respeito às regras e como se portar frente a uma derrota. Assim o exercício ajuda a formar um cidadão com mais auto-estima e mais preparado para enfrentar os desafios da vida em sociedade.

Finalmente, é importante ressaltar que uma criança e um adolescente que praticam exercício físico possuem maiores chances de se tornarem um adulto ativo. Isso reforça ainda mais a idéia inicialmente apresentada, a qual afirma que o exercício físico no grupo jovem (crianças e adolescentes) possui benefícios profundos no futuro desses indivíduos. Sendo assim, a prática de exercício físico está mais do que indicada para os jovens, assim como para todos que buscam mais qualidade de vida.


à Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte

Posicionamento Oficial

Atividade física e saúde na infância e adolescência”

http://www.lucianorezende.com.br/v2007/medico/pdf/SBME_PosicionamentoOficial_1998_AtividadeFisicaeSaudeInfanci.pdf


à CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ATIVIDADE FÍSICA:

ASPECTOS MATURACIONAIS E FUNCIONAIS

Hugo TOURINHO FILHO; Lilian Simone Pereira Ribeiro TOURINHO

http://www.edulife.com.br/dados\Artigos\Educacao%20Fisica\Educacao%20Fisica%20Escolar\Criancas,%20adolescentes%20e%20atividade%20fisica.pdf

26/11/2009

Vigorexia


Um assunto bastante atual em nossa sociedade que de certa forma está diretamente relacionado à pressão sociológica e midiática de se ter um corpo forte, musculoso e perfeito.

“A Vigorexia, mais comum em homens, se caracteriza por uma preocupação excessiva em ficar forte a todo custo. Apesar dos portadores desses transtornos serem bastante musculosos, passam horas na academia malhando e ainda assim se consideram fracos, magros e até esqueléticos”.

“O termo Vigorexia, ou Síndrome de Adônis, foi primeiramente assim denominado pelo psiquiatra americano Harrisom G. Pope, da Faculdade de Medicina de Harvarde, Massachusetts. Os estudos de Pope foram publicados na revista Psychosomatic Medicine com a observação de que cerca de um milhão de norte-americanos entre os nove milhões adeptos à musculação podem estar acometidos pela patologia emocional”.

Os sintomas da Vigorexia se evidenciam pela obsessão em tornar-se musculosos. Essas pessoas olham-se constantemente no espelho e, apesar de musculosos, podem ver-se enfraquecidos ou distantes de seus ideais. Sentirem-se assim incompletos, faz com que eles invistam todas as horas possíveis em exercícios e ginásticas para aumentar sua musculatura.”


Conseqüências da Vigorexia

Uma das conseqüências da vigorexia ou overtraining, dizem respeito ao excesso de treinamento e às reações corporais, são reações semelhantes ao estresse tais como: insônia falta de apetite, irritabilidade, desinteresse sexual, fraqueza, cansaço constante, dificuldade de concentração entre outras.

“A situação se agrava quando surge o consumo de esteróides e anabolizantes com o fim de conseguir melhores resultados. O consumo destas sustâncias aumenta o risco de doenças cardiovasculares, lesões hepáticas, disfunções sexuais, diminuição do tamanho dos testículos e maior propensão ao câncer da próstata.”

É importante lembrar que nem todo fisiculturista sofre desse transtorno, mas se esse esportista se preocupar exageradamente com seu desempenho na competição e se considerar mais fraco do que seus adversários, ou seja, com sua imagem distorcida então teríamos assim um vigoréxico.

Bibliografia:

http://gballone.sites.uol.com.br/alimentar/vigorexia.html

25/11/2009

Gravidez e Exercício

A prática regular de exercício físico é recomendada para todas as gestantes, pois há benefícios tanto para a mulher quanto para o bebê.

Toda mulher grávida deve ser avaliada médica e obstetricamente antes de começar qualquer programa de exercício físico. A avaliação dever incluir também uma história físico-esportiva completa e uma determinação do estado de condicionamento físico. Os testes mais frequentemente usados são o caminhar na esteira rolante (não é preciso correr) e pedalar na bicicleta ergométrica.

Recomenda-se que a intensidade do exercício não exceda uma freqüência cardíaca de 140 sístoles que refletiria minuto. E dependendo do objetivo desejado, do nível de condicionamento físico da mulher e da intensidade do exercício serão estabelecidas a duração e frequência. Quanto maior a intensidade da atividade, menor será a frequência e a duração. É recomendado, que se mantenha um regime de treinamento físico com uma intensidade de 60-70% da frequência cardíaca máxima não alem de 30 minutos três vezes por semana. Portanto devem-se praticar atividades de intensidade leve a moderada durante toda a gravidez e repouso no último mês.

A escolha de um programa de exercícios dependerá das preferências da mulher e dos recursos disponíveis. Mas existe para mulher grávida uma série de atividades físicas convenientes e benéficas pelo baixo risco para a saúde.

A partir de pesquisar relacionadas a gravidez e atividade física tem-se como principais efeitos:


  • Menor ganho de peso e adiposidade aterno
  • Diminuição do risco de diabetes
  • Diminuição de complicações obstétricas
  • Diminuição na incidência de cesárea
  • Melhora na capacidade física
  • Melhor auto-estima

Praticar exercícios durante a gravidez diminui o risco de dar à luz um bebê com excesso de peso ao nascer. A conclusão é de um estudo norueguês, feito pelo Instituto de Saúde Pública da Noruega, em Oslo.

A análise dos dados revelou que quem se exercitava regularmente -pelo menos três vezes por semana em atividades como natação, caminhada, bicicleta e dança- teve um risco entre 23% e 28% menor de gerar um bebê com sobrepeso.



Excesso de glicose

Mesmo sem desenvolver o diabetes, muitas grávidas apresentam um estado de resistência à insulina. Isso leva ao aumento do açúcar em circulação no sangue. Com a alta da glicemia, o bebê acaba sendo alimentado excessivamente. Sabe-se que os exercícios ajudam a prevenir esse quadro.

A macrossomia fetal é definida quando o bebê pesa mais de 4 kg ao nascer. O excesso de peso traz riscos à saúde da mãe e do bebê, como lacerações no períneo, hemorragias pós-parto, lesões no ombro do bebê, baixos índice no testes de Apgar (que mede a vitalidade do bebê ao nascer) e maior chance de obesidade no futuro.

Atualmente, os exercícios na gravidez costumam ser encorajados a gestantes que não tenham nenhuma contraindicação. De modo geral, para mulheres sedentárias os médicos recomendam esperar o término do primeiro trimestre.

As grávidas que já praticavam esportes não precisam esperar três meses e podem apenas fazer ajustes no ritmo.

Bibliografia:

Tratado de Fisiologia Aplicada à ciência da saúde - Carlos Roberto Douglas 4ª Edição

www1.folha.uol.com.br/.../ult263u646507.shtml